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Câncer de testículo: causas, sintomas e tratamentos

Homem segurando laço azul
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

18 outubro, 2023

O câncer de testículo corresponde a 5% de todos os diagnósticos de câncer no homem e tem baixo índice de mortalidade

Os testículos são importantes órgãos do sistema reprodutor masculino, pois são responsáveis pela produção de hormônios sexuais, como a testosterona, e dos gametas masculinos, os espermatozoides.

Quando há replicação demasiada e descontrolada das células que formam esse tecido, pode-se deflagrar um câncer de testículo, condição que representa cerca de 5% de todos os casos de câncer no homem e menos de 2% dos diagnósticos de câncer em crianças e adolescentes.

Tipos de câncer de testículo

Ele pode ser classificado em dois tipos conforme as células afetadas, e essa diferenciação é fundamental para ajustar o melhor tratamento a cada paciente.

Carcinomas de células germinativas

Constituem o tipo mais comum de câncer de testículo e podem ser subdivididos em “seminomas” e “não seminomas”, sendo que os seminomas são mais comuns em homens de uma faixa etária mais avançada, enquanto os não seminomas costumam afetar os jovens adultos.

Tumores estromais

Estes representam uma porção menor dos casos de câncer de testículo e originam-se das células que “suportam” esse órgão, as células do estroma. Embora esse tipo de tumor apresente menos complicações e tenha um prognóstico mais favorável, ele é menos comum.

Além da categorização do câncer de testículo conforme a principal célula envolvida no processo de multiplicação, a doença deve ser classificada de acordo com o local, disseminação e outras características que ajudam a definir o prognóstico e a guiar o tratamento.

Sinais e sintomas do câncer de testículo

Os sinais e sintomas podem variar entre os pacientes, principalmente nas crianças e adolescentes, que podem não notar alterações importantes no órgão ou ter vergonha de comunicá-las. Assim, é fundamental que os pais observem quaisquer alterações ou queixas, como:

  • Inchaço ou aumento do volume;
  • Dor ou desconforto testicular;
  • Sensação de peso na região escrotal;
  • Sensibilidade nos mamilos;
  • Presença de nódulos ou massas palpáveis no testículo.

Outros sintomas menos comuns incluem dor nas costas, dor abdominal e ginecomastia (aumento das mamas).

Causas e fatores de risco do câncer de testículo

Não existe uma causa única e exata para o surgimento dessa doença, mas alguns fatores aumentam a predisposição de o paciente desenvolver câncer de testículo. São eles:

  • Ter um testículo que não desceu (criptorquidia);
  • Histórico familiar de câncer de testículo;
  • Anomalias genéticas;
  • Exposição excessiva à radiação;
  • Síndrome de Klinefelter.

Diagnóstico do câncer de testículo

O diagnóstico é estabelecido através de uma abordagem que engloba exame físico (identificação de nódulos palpáveis) e avaliação ultrassonográfica da bolsa escrotal, que pode revelar a presença de lesões homogêneas ou heterogêneas, além de um aumento do fluxo sanguíneo no exame de doppler.

Por que nesse tipo de câncer não se realiza biópsia?

No diagnóstico não se realiza biópsia porque esse procedimento pode aumentar o risco de disseminação das células cancerígenas em outros locais da região genital.

O câncer de testículo pode ser identificado por meio de exame de sangue?

Faz parte, também, da investigação diagnóstica do câncer de testículo a dosagem sanguínea de alguns marcadores tumorais, como a alfafetoproteína o beta-HCG e o DHL, que ajudam a definir se é um tumor germinativo do tipo não-seminoma ou seminoma.

Tratamento do câncer de testículo

O tratamento varia de acordo com o tipo de célula afetada, o estágio da doença e o tamanho do tumor. Na maioria dos tipos de tumores testiculares, a cirurgia de remoção do testículo afetado (orquiectomia) é obrigatória, sendo que a radioterapia e a quimioterapia também podem ser indicadas como terapia adjuvante.

A cirurgia pode deixar sequelas?

Por ser um procedimento cirúrgico, este tratamento não é livre de complicações, e a depender do tipo de cirurgia e necessidade de quimioterapia, a fertilidade do paciente pode ser afetada. Assim, para aqueles que ainda não têm prole constituída, recomenda-se a criopreservação de esperma, uma técnica que permite congelar as células germinativas.

Prevenção do câncer de testículo

Não há formas definitivas de se prevenir o câncer de testículo, mas a autoavaliação regular dos testículos pode ajudar na detecção precoce de quaisquer anormalidades. Portanto, os homens devem estar cientes do tamanho, forma e textura padrão de seus testículos, para que possam identificar quaisquer alterações, principalmente o surgimento de nódulos. Além disso, é importante realizar exames médicos regulares com o médico urologista para monitorar a saúde dos testículos.

Tire dúvidas ou marque sua consulta para saber mais a respeito com o Urologista Dr. Rafael Locali.

 

Fontes:

Instituto Nacional do Câncer

Jornal de Pediatria

Oncoguia

Dr. Rafal Locali
Dr. Rafael Fagionato Locali
Urologista
CRM 133874
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