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Hipospádia na criança

Imagem ilustrativa de criança com a mão na barriga expressando dor
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O tratamento cirúrgico é a única opção para correção da hipospádia na criança

A hipospádia é uma condição congênita do trato urinário em que a abertura da uretra se encontra na parte inferior do pênis, e não na extremidade, como é o comum. Assim, a depender do espectro de apresentação da doença, se a hipospádia na criança não for corrigida, pode prejudicar a funcionalidade do pênis.

Nesses casos, a criança não consegue urinar em pé, com um jato bem direcionado e, no futuro, pode não conseguir ter uma vida sexual saudável por conta da curvatura peniana patológica que, eventualmente, acompanha essa malformação.

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Saiba como a correção da hipospádia pode ajudar seu filho a evitar complicações futuras e promover sua saúde a longo prazo.

Há causas para a hipospádia na criança?

Embora a etiologia da hipospádia na criança ainda não seja muito clara, estudos indicam que essa condição pode estar associada a uma deficiência de testosterona durante a fase embrionária em que ocorre a formação da uretra. Porém, existem alguns fatores de risco para hipospádia, como:

  • História familiar positiva;
  • Uso de progesterona durante a gravidez;
  • Reprodução assistida.

Sintomas da hipospádia na criança

Durante o primeiro exame físico realizado pelo pediatra no bebê — seja na sala de parto ou na maternidade — a hipospádia já pode ser diagnosticada. Porém, é sempre importante que os pais estejam atentos ao desenvolvimento das crianças, inclusive do sistema genital, alertando-se para os principais sinais da hipospádia na criança, que são a abertura da uretra em outra localização que não na extremidade do pênis, curvatura anormal do pênis e dificuldade para urinar. Nesses casos, um urologista pediátrico deve sempre ser consultado.

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico da hipospádia na criança geralmente é feito logo após o nascimento, durante o exame físico realizado pelo pediatra ou neonatologista. No entanto, como a hipospádia tem um espectro grande de apresentação, e em casos mais graves, existe até dúvida em relação ao sexo do bebê, alguns exames podem ser necessários, como ultrassom para localização dos testículos e testes funcionais das gônadas para se determinar se existe produção de testosterona sob estímulo hormonal.

Além disso, é importante também classificar a condição conforme o local da abertura uretral. Para isso existem diversas classificações, sendo as mais comuns, de forma simplificada, as hipospádias distais, médio-penianas e proximais.

Hipospádia na criança: quando corrigir?

O único tratamento disponível para a correção da hipospádia na criança é a abordagem cirúrgica pelo uropediatra que, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), deve idealmente ocorrer entre 6 e 18 meses de vida. O objetivo dessa abordagem é evitar que o paciente tenha complicações comuns à condição ou dificuldades futuras, como:

  • Curvatura peniana anômala;
  • Estigmas físicos;
  • Dificuldade para urinar;
  • Dificuldades sexuais.

Dessa forma, ao realizar a cirurgia para correção de hipospádia na criança tão cedo quanto for possível, evita-se que o menino cresça com dificuldade de socialização devido aos aspectos emocionais e psicossociais relacionados à condição.

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Como é feita a correção da hipospádia na criança?

Existem diversas abordagens cirúrgicas que podem ser realizadas para corrigir a hipospádia na criança, e a escolha pela melhor técnica é feita pelo urologista pediátrico conforme a localização da uretra e a gravidade do caso. Assim, o objetivo da cirurgia é garantir funcionalidade ao pênis, corrigindo os principais problemas associados à hipospádia por meio do posicionamento da abertura da uretra na glande, distribuição regular do prepúcio ao redor do pênis, correção da curvatura peniana, além de conizar a glande e corrigir, quando presente, a transposição peno-escrotal.

Quais são os riscos e cuidados pós-procedimento?

Como qualquer procedimento cirúrgico, a correção da hipospádia na criança apresenta riscos gerais, como infecção e sangramento, e específicos, sendo os principais deles o estreitamento da uretra, fístulas, curvatura residual e alterações estéticas. Porém, com os cuidados pós-operatórios adequados, a maioria dos casos é bem-sucedida.

Assim, é importante que a criança mantenha o máximo de repouso possível nos primeiros dias para garantir uma cicatrização adequada, bem como a manipulação do pênis deve ser feita apenas com mãos limpas, pois a adequada higienização do órgão ajuda a evitar infecções que podem comprometer o sucesso do procedimento. Por fim, a criança com hipospádia corrigida deve manter um acompanhamento periódico com o uropediatra para evitar a necessidade de reabordagens cirúrgicas.

Tire dúvidas ou marque sua consulta para saber mais a respeito com o urologista Dr. Rafael Locali.

Fontes:

Urologia Fundamental

Portal da Urologia

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