Esse tipo de abordagem oferece recuperação mais rápida, menor risco de complicações e internações mais curtas quando comparado à cirurgia tradicional
A cirurgia minimamente invasiva representa um dos maiores avanços da medicina, proporcionando mais precisão e segurança no tratamento de diversas condições. Na urologia, essa técnica tem transformado o cuidado com doenças do trato urinário e do sistema reprodutor masculino, reduzindo riscos como disfunção erétil e incontinência urinária.
Entre os principais benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica estão o menor trauma ao corpo, a redução de complicações e a recuperação mais rápida, quando comparada à cirurgia tradicional. A seguir, entenda como a técnica é realizada, quais doenças podem ser tratadas e quais vantagens ela oferece para os pacientes.
O que é a cirurgia minimamente invasiva?
A cirurgia minimamente invasiva utiliza pequenas incisões para introduzir instrumentos cirúrgicos e câmeras de alta definição no organismo do paciente, permitindo a realização de operações com menor dano ao tecido saudável. Em alguns casos, a cirurgia pode ser realizada sem cortes externos, utilizando apenas orifícios naturais do corpo, como a uretra.
Na urologia, essa abordagem tem o objetivo de tratar doenças do sistema urinário e reprodutor com o menor trauma possível, o que contribui para a boa recuperação do paciente. A técnica permite o acesso preciso a órgãos como rins, bexiga, próstata e ureteres, com o apoio de tecnologias cirúrgicas avançadas.
Como a cirurgia minimamente invasiva funciona na urologia?
As técnicas minimamente invasivas na urologia incluem a endourologia, a videolaparoscopia e a cirurgia robótica urológica. A endourologia consiste na realização da cirurgia do trato urinário sem cortes externos, com o uso de um endoscópio, um tubo fino com câmera que é inserido pela uretra. As imagens são transmitidas em tempo real para o monitor, permitindo ao cirurgião visualizar e tratar a área afetada com precisão.
Na videolaparoscopia, o cirurgião faz pequenas incisões na parede abdominal para introduzir uma microcâmera e instrumentos cirúrgicos. A microcâmera envia imagens em alta definição para o monitor do cirurgião, garantindo uma visão ampliada e detalhada da área operada.
Já na cirurgia robótica o procedimento é semelhante à laparoscopia, mas com a diferença que o cirurgião controla braços robóticos a partir de um console. Isso permite uma maior precisão, com movimentos mais delicados e uma visão 3D em alta definição, ampliando os benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica.
Quero saber mais sobre a cirurgia robótica na urologia!
Benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica
Existem diversos benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica em comparação com os métodos tradicionais. Entre as principais vantagens estão:
Menos dor no pós-operatório
A dor reduzida durante a recuperação é um dos principais benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica. Isso se deve às incisões menores, que causam menos trauma aos tecidos próximos, resultando em menor sangramento, menos inchaço e, consequentemente, menos dor durante a recuperação.
Tempo de recuperação mais rápido
Como mencionado, as cirurgias minimamente invasivas dispensam grandes incisões, o que reduz o trauma cirúrgico e favorece uma recuperação mais rápida. Com incisões menores, o paciente experimenta menos dor e desconforto, podendo retomar suas atividades cotidianas mais rapidamente e com menos limitações do que nos métodos convencionais.
Menor tempo de internação
Outro entre os benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica é o menor tempo de internação hospitalar. Em muitos casos, a alta ocorre no mesmo dia ou dentro de 24 a 48 horas após o procedimento, o que também diminui os riscos de infecção hospitalar. Além disso, a recuperação em casa tende a ser mais confortável para o paciente, contribuindo para o pós-operatório.
Menos riscos de complicações
As cirurgias urológicas envolvem áreas sensíveis e de difícil acesso, próximo a estruturas importantes, como os nervos responsáveis pela ereção e o esfíncter urinário. Sendo assim, a maior precisão e menor manipulação dos tecidos estão entre os benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica, já que reduzem o risco de disfunção erétil e incontinência urinária.
Cicatrizes menores e melhor estética
As incisões na cirurgia minimamente invasiva são menores do que os cortes realizados na cirurgia aberta, resultando em cicatrizes mais discretas e menos perceptíveis. Como o acesso aos órgãos do sistema urológico costuma ser feito via abdominal, uma área bastante visível do corpo, as técnicas minimamente invasivas contribuem para um melhor resultado estético.
Maior precisão no procedimento
A precisão é um dos maiores benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica. As técnicas permitem a visualização das estruturas internas em tempo real, garantindo maior exatidão durante o procedimento. No caso da cirurgia robótica, os movimentos podem ser ainda mais precisos, o que é especialmente vantajoso em procedimentos complexos, como a remoção de grandes tumores.
Doenças tratadas com cirurgia minimamente invasiva urológica
A cirurgia minimamente invasiva urológica é utilizada para tratar uma variedade de condições no trato urinário, como:
- Hiperplasia benigna da próstata (HBP): tratamento da próstata aumentada, frequentemente realizado por meio de ressecção transuretral;
- Correção de problemas na bexiga: inclui tratamento de tumores;
- Cirurgias reconstrutivas do ureter: para corrigir obstruções ou estreitamentos ureterais, garantindo a drenagem adequada dos rins para a bexiga;
- Câncer nos rins, na próstata ou na bexiga.
Qual médico realiza a cirurgia minimamente invasiva urológica?
Essas técnicas são realizadas por um urologista, médico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças do trato urinário. O Dr. Rafael Locali é qualificado e experiente nesses métodos modernos de operação, proporcionando aos pacientes os benefícios da cirurgia minimamente invasiva urológica.
Entre em contato com o Dr. Rafael Locali e agende uma consulta.
Fontes: