O procedimento é minimamente invasivo, conferindo uma recuperação mais rápida
A pieloplastia laparoscópica é uma cirurgia realizada para corrigir a estenose da junção ureteropiélica (estenose de JUP), condição caracterizada por um estreitamento entre o rim e o ureter. Essa alteração anatômica dificulta a drenagem da urina para a bexiga, causando dor, infecções e, em casos graves, danos renais.
Nesse sentido, a pieloplastia laparoscópica tem se tornado o procedimento de escolha para o tratamento da estenose de JUP, visto que é uma cirurgia minimamente invasiva e com uma recuperação mais rápida do que a da cirurgia aberta tradicional.
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Índice
Como se preparar para a pieloplastia laparoscópica?
Para que a cirurgia seja tranquila e mais segura, é importante que o paciente e os seus familiares se informem sobre o procedimento, forneçam todos os dados necessários ao uropediatra e tirem todas as suas dúvidas.
Assim, após o diagnóstico da estenose de JUP e a escolha pela pieloplastia laparoscópica, o médico pode solicitar novos exames de imagem para avaliar melhor a extensão do quadro e planejar os detalhes cirúrgicos. A depender do caso, análises laboratoriais também podem ser realizadas, principalmente se o paciente tiver alguma doença de base ou utilizar medicações.
Entender o procedimento e os cuidados pós-operatórios faz com que todo o processo seja muito mais tranquilo para o paciente e para os seus acompanhantes, ajudando na questão do preparo emocional, que não deve ser esquecido. Nesse sentido, pais e cuidadores devem sempre tirar todas as dúvidas com o médico responsável pelo procedimento e até mesmo questionar se ele está disponível fora do horário de atendimento, em caso de intercorrências.
Como a pieloplastia laparoscópica é realizada?
A pieloplastia laparoscópica é um procedimento realizado com anestesia geral e que demanda uma preparação diferente das cirurgias abertas.
Por ser minimamente invasivo, o cirurgião faz pequenas incisões por onde introduz os trocáteres, instrumentos que permitem a passagem de uma câmera e dos equipamentos cirúrgicos.
A partir de então, a imagem do intraoperatório é transmitida a um monitor de alta definição, o que proporciona uma visão ampliada e precisa ao urologista. Na sequência, o cirurgião identifica e remove a área estreitada do ureter para, então, reconstruir as extremidades saudáveis e restabelecer a drenagem normal da urina do rim para a bexiga.
É importante destacar também que é necessário colocar um stent ureteral (chamado de “duplo J”) para garantir que a nova junção permaneça aberta durante o processo de cicatrização. O cateter de duplo J é retirado após algumas semanas da cirurgia.
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Recuperação e cuidados no pós-operatório
A pieloplastia laparoscópica tem se consolidado entre os cirurgiões por ter uma recuperação mais tranquila do que a da cirurgia aberta, incluindo menor tempo de permanência hospitalar e menor risco de complicações.
No entanto, durante esse período pós-operatório, é preciso manter os cuidados prescritos pelo médico, incluindo o uso correto das medicações. Além disso, o paciente deve permanecer em repouso para não sobrecarregar as suturas e garantir uma cicatrização segura, além de se manter hidratado para ajudar na função renal e na recuperação.
Por fim, o paciente deve comparecer às consultas de acompanhamento com o uropediatra para avaliar a cicatrização e a função renal e identificar precocemente quaisquer complicações que possam surgir.
Há riscos na pieloplastia laparoscópica?
Embora a pieloplastia laparoscópica seja considerada uma cirurgia segura e eficaz, ela tem os seus possíveis riscos, assim como qualquer outro procedimento cirúrgico:
- Infecção nas incisões ou no trato urinário;
- Sangramento excessivo;
- Lesão em órgãos adjacentes;
- Recidiva da estenose;
- Abertura da incisão.
Ou seja, a pieloplastia laparoscópica é uma solução eficaz para o tratamento de estenose da junção ureteropiélica, ocasionando menos dor e uma recuperação mais rápida em comparação à cirurgia tradicional.
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Fontes:
