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Hipertensão Arterial Secundária: causas, sintomas e tratamentos

Três instrumentos médicos (duas ilustrando o medidor de pressão e uma o estetoscópio) e ao lado, um coração.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

15 dezembro, 2023

As consequências da hipertensão arterial secundária não tratada podem ser tão graves quanto da primária

A hipertensão arterial sistêmica, comumente conhecida como pressão alta, é uma condição médica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e que, segundo o Ministério da Saúde, causa a morte de 300 mil brasileiros por ano. Isso porque a pressão arterial elevada é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como infartos cardíacos e acidente vascular cerebral.

Porém, existem diferentes tipos de hipertensão, sendo um deles a hipertensão arterial secundária, condição em que a elevação da pressão arterial é secundária a alguma outra condição médica, ou seja, como se fosse um sintoma de alguma doença.

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Sinais e Sintomas da Hipertensão Arterial Secundária

A hipertensão arterial secundária é uma forma menos comum de pressão alta que resulta de uma causa subjacente identificável, ao contrário da hipertensão primária, cuja causa não é conhecida. Porém, os sintomas são bastante semelhantes aos da primária e, por vezes, inespecíficos. Eles podem incluir:

  • Pressão arterial cronicamente elevada, ou seja, quando a pressão sistólica está acima de 140 mmHg e/ou a diastólica está acima de 90 mmHg;
  • Algumas pessoas podem experimentar palpitações, dor no peito ou desconforto;
  • A hipertensão arterial pode provocar disfunções renais, cardíacas e em sistema nervoso central.

Quais são as causas?

Como a hipertensão arterial secundária é causada por uma condição médica subjacente, diversas doenças podem ter como sintoma a hipertensão. Dessa forma, as principais causas da hipertensão arterial secundária, portanto, são:

  • Doenças da glândula suprarrenal – feocromocitoma, hiperaldosteronismo primário;
  • Estenose da artéria renal;
  • Rim atrófico ou hidronefrose;
  • Doenças da tireoide e da paratireoide.
  • Apneia obstrutiva do sono;

Diagnóstico de Hipertensão Arterial Secundária

A suspeita da hipertensão arterial secundária ocorre quando um paciente jovem, normalmente com idade inferior a 40 anos, tem o diagnóstico de hipertensão arterial ou em pacientes com hipertensão arterial de difícil controle, que muitas vezes necessita de mais três classes diferentes de anti-hipertensivos para manter a pressão em níveis adequados.

Nesse sentido, na suspeita de hipertensão arterial secundária, uma série de exames devem ser solicitados, que vão desde exames laboratoriais até de imagem, visando a pesquisar alterações hormonais, nódulos de glândula suprarrenal, morfologia dos rins e perviedade dos vasos renais.

Se uma causa subjacente for identificada, o tratamento será direcionado para essa condição específica, que pode ser desde uso de alguns tipos de medicamentos, até procedimentos cirúrgicos.

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Tratamento da Hipertensão Arterial Secundária

Como visto anteriormente, o tratamento dessa condição depende da causa subjacente. Assim, algumas condições de base, quando tratadas com medicamentos, hormônios ou com cirurgia, automaticamente levam a uma redução nos valores pressóricos do paciente.

Porém, a depender da causa de origem e dos níveis de elevação da pressão arterial, pode ser necessário utilizar medicamentos anti-hipertensivos para tratar de fato a hipertensão arterial secundária enquanto se soluciona a causa subjacente.

No entanto, apesar de o tratamento eficaz da causa subjacente geralmente levar à normalização da pressão arterial, em alguns casos, especialmente naqueles em que o paciente permaneceu hipertenso tempo prolongado, a hipertensão arterial pode se cronificar e requerer tratamento contínuo.

Quais são as complicações?

Se não for diagnosticada e tratada adequadamente, a hipertensão arterial — seja primária ou secundária — pode levar a complicações graves, tais como:

  • Lesão de órgão alvo, ou seja, pode danificar órgãos como os rins, os olhos, o coração e os vasos sanguíneos;
  • Infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco) ou dissecção de aorta;
  • Acidente Vascular Cerebral hemorrágico (derrame);
  • Insuficiência renal;
  • Complicações na gravidez para a mãe e o bebê.

Assim, embora seja pouco reconhecida pela população em geral, a hipertensão arterial secundária deve ser diagnosticada e tratada como uma doença crônica de alto impacto na morbimortalidade. Por isso, reconhecer os sintomas e os fatores de risco, diagnosticar a condição e tratar a causa subjacente são passos essenciais para controlar a pressão arterial e prevenir complicações.

Tire dúvidas ou marque sua consulta para saber mais a respeito com o Urologista Dr. Rafael Locali.

Fontes:

Revista Brasileira de Hipertensão

Sociedade Brasileira de Cardiologia

Dr. Rafal Locali
Dr. Rafael Fagionato Locali
Urologista
CRM 133874
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