O tratamento da condição depende diretamente da gravidade do quadro e dos sintomas associados
A duplicidade ureteral é uma condição congênita caracterizada pela presença de dois ureteres que se originam de um único rim, em vez de apenas um, como é observado na maioria das pessoas. Embora essa condição seja relativamente comum, afetando cerca de 1% a 2% da população, ela não costuma causar problemas graves de imediato. No entanto, a alteração pode ser associada a complicações, como infecções recorrentes do trato urinário e até danos renais, se não tratada adequadamente.
O tratamento da duplicidade ureteral varia de acordo com a gravidade dos sintomas e conforme as complicações associadas à condição. Em muitos casos, quando não há manifestações clínicas ou complicações graves, a duplicidade ureteral pode ser monitorada sem intervenção. No entanto, quando surgem infecções urinárias frequentes ou danos renais, é necessário tratar a condição.
Saiba mais sobre o tratamento da duplicidade ureteral a seguir.
Causas e sintomas da duplicidade ureteral
A duplicidade ureteral é resultante de uma falha no desenvolvimento embrionário, que ocorre mais especificamente na fase de divisão do ureter. A medicina ainda não identificou os motivos que levam a essa falha, mas acredita-se que genética e fatores ambientais possam ter relação direta com a alteração.
A maioria das pessoas com duplicidade ureteral incompleta — ou seja, em que os dois ureteres que saem do mesmo rim se conectam em algum ponto entre o rim e a bexiga — não apresenta sintomas. Nesses casos, é comum que a condição seja diagnosticada por acaso durante um exame médico de imagem.
Nos casos de duplicidade ureteral completa, quando os dois ureteres não se encontram em nenhum ponto antes de alcançar a bexiga, um sintoma comum é a infecção urinária de repetição, além de dor lombar, incontinência urinária e dilatações do ureter.
A duplicidade ureteral é perigosa?
A duplicidade ureteral pode oferecer perigo de acordo com sua gravidade e conforme as complicações associadas. Em muitos casos, a condição é assintomática e não causa problemas significativos. No entanto, quando há complicações, como infecções urinárias recorrentes, refluxo vesicoureteral ou obstrução do ureter, o tratamento da duplicidade ureteral se torna essencial para evitar danos renais a longo prazo, podendo afetar a função do rim e, em casos graves, resultar em insuficiência renal.
Muitas pessoas com duplicidade ureteral não enfrentam riscos elevados à saúde e podem ser monitoradas sem a necessidade de intervenções agressivas. O tratamento da duplicidade ureteral, quando necessário, visa corrigir as complicações e prevenir problemas maiores.
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Qual é o tratamento da duplicidade ureteral?
Os casos de duplicidade ureteral incompleta geralmente não demandam tratamento, sendo recomendado apenas o acompanhamento urológico regular. No entanto, o tratamento da duplicidade ureteral completa geralmente envolve cirurgia, uma vez que a condição pode causar infecções urinárias de repetição.
Quando é necessário operar?
A cirurgia para tratamento da duplicidade ureteral é indicada quando a condição causa sintomas ou complicações, como infecções urinárias recorrentes, refluxo vesicoureteral ou obstrução urinária. A necessidade de operação também depende do grau de funcionamento do rim afetado e da localização inadequada do ureter ectópico.
Qual médico realiza o diagnóstico e o tratamento da duplicidade ureteral?
O diagnóstico e tratamento da duplicidade ureteral são realizados por um médico urologista, o especialista responsável pelas condições do sistema urinário. Esse profissional pode realizar exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia, para confirmar a presença da duplicidade ureteral e avaliar o impacto dessa condição nos rins e no trato urinário.
O urologista também é capacitado para orientar sobre o tratamento adequado para a condição, que pode variar desde o monitoramento até intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade.
Para saber mais sobre o tratamento da duplicidade ureteral ou tirar suas dúvidas sobre a alteração, entre em contato e agende uma consulta com o urologista Dr. Rafael Locali.
Fontes:
