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Tratamento da epispádia: como funciona?

Imagem ilustrativa para identificar os estados de epispádia e hipospádia.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

20 dezembro, 2023

A correção cirúrgica da epispádia deve ser realizada o mais breve possível para evitar complicações futuras

A epispádia é uma condição congênita (presente ao nascimento), caracterizada por uma má formação do trato urinário da criança, mais especificamente na uretra, canal por onde sai a urina.

Assim, sempre que a criança é diagnosticada com essa má formação, é preciso programar e realizar o tratamento da epispádia para evitar complicações futuras. Entenda mais a seguir.

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O que é epispádia?

A epispádia é uma anomalia congênita do sistema urinário masculino ou, em menor incidência, do feminino, que resulta em uma abertura anormal da uretra. Entende-se epispádia como um estágio “mais benigno” da extrofia vesical, que é uma má formação de fechamento da bexiga e parede anterior do abdome.

Nas epispádias, existe o fechamento da bexiga e parede anterior, mas, a depender do posicionamento da abertura da uretra, pode ser mais ou menos grave. De maneira semelhante às hipospádias, que, quanto mais proximal maior a complexidade do tratamento, nas epispádias temos o mesmo raciocínio.

Nos casos proximais, a uretra e colo vesical não são bem formados, de maneira que a incontinência é uma regra, além outras malformações do pênis, como curvatura dorsal, afastamento e não comunicação dos corpos cavernosos.

Essa condição é geralmente diagnosticada no nascimento e pode variar em gravidade, afetando até mesmo a bexiga e o trato urinário superior, além de predispor a criança a mais infecções. Portanto, a correção cirúrgica deve ser realizada em todos os pacientes como forma definitiva de tratamento da epispádia.

Principais causas da epispádia

A epispádia é uma condição urológica que decorre de uma falha durante o desenvolvimento embrionário, mais especificamente na divisão da cloaca, estrutura sacular que representa parte comum do que se tornará o trato geniturinário e digestivo.

Esse processo se inicia na quarta semana de vida, e por motivos diversos podem ocorrer falhas, ocasionando a epispádia. Assim, manter um estilo de vida saudável durante a gestação e realizar o pré-natal adequadamente são formas de evitar essa doença.

Diagnóstico da epispádia

O diagnóstico da epispádia geralmente ocorre logo após o nascimento, quando se torna visualmente fácil de detectar as alterações anatômicas. No entanto, nos casos de extrofia vesical, o diagnóstico pode ser feito antes do nascimento, mais especificamente a partir da 15ª semana de gestação. Dessa forma, se a condição for diagnosticada antes do nascimento, o tratamento da epispádia já pode ser programado previamente pela equipe médica e pelos familiares.

Além disso, em todos os casos — seja de diagnóstico intrauterino ou pós-natal —, é preciso realizar exames de imagem na criança, para avaliar a condição do trato urinário e a extensão da condição.

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Tratamento da epispádia

O tratamento da epispádia é essencial para melhorar a função urinária e a qualidade de vida do paciente, bem como para evitar infecções complicadas do sistema geniturinário e sequelas estéticas.

Tratamento Cirúrgico

O tratamento da epispádia consiste em uma abordagem cirúrgica, tanto nas meninas quanto nos meninos, pois é necessário reconstruir a uretra e outras estruturas do canal urinário, o que preferencialmente deve acontecer ainda no primeiro ano de vida, tão logo for possível.

Como é Feito o Tratamento?

O tratamento da epispádia pode ser feito com diversas técnicas cirúrgicas, mas de forma geral as etapas e objetivos finais incluem:

  • Correção da curvatura dorsal do pênis;
  • Reconstrução da uretra;
  • Plástica da glande;
  • Plástica do colo vesical se incontinência urinária;
  • Fechamento da pele.

Já nas meninas, além da reconstrução da uretra deve-se fazer a plástica do monte de Vênus e a clitoroplastia.

Em que idade o tratamento para a epispádia é recomendado?

O tratamento da epispádia é geralmente recomendado ainda no primeiro ano de vida, com o objetivo de corrigir a condição antes que ela afete significativamente a função urinária e a qualidade de vida do paciente. Porém, alguns casos mais complicados podem precisar de novas abordagens cirúrgicas, estendendo o tratamento por mais algum tempo.

Como o uropediatra dr. Rafael Locali pode ajudar no tratamento da epispádia?

O tratamento da epispádia requer uma equipe médica especializada para a cirurgia e para o acompanhamento clínico subsequente, o que inclui principalmente um uropediatra, médico especializado no sistema urogenital das crianças, tal como o Dr. Rafael Locali.

Tire dúvidas ou marque sua consulta para saber mais a respeito com o Urologista Dr. Rafael Locali.

 

Fontes:

Manual Uropediatria SBP

Dr. Rafal Locali
Dr. Rafael Fagionato Locali
Urologista
CRM 133874
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