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Balanopostite

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A balanopostite é uma inflamação do prepúcio e da glande, que pode causar dor, vermelhidão e secreção

A balanopostite é uma condição que afeta a saúde genital masculina, causando inflamação na glande, que é a cabeça do pênis, e no prepúcio, a pele que cobre a glande. As causas da condição são variadas, incluindo infecções fúngicas, bacterianas e condições inflamatórias. Os sintomas podem variar de leves a graves, afetando diretamente o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

Apesar da semelhança com o nome e de ambas se referirem à inflamação do pênis, é preciso ter muita atenção para não confundir balanopostite com balanite. A balanopostite é uma inflamação que afeta tanto a glande quanto o prepúcio. Já a balanite refere-se apenas à inflamação da glande, sem envolver o prepúcio. Embora ambas as condições compartilhem algumas causas, como infecções ou alergias, a distinção principal está na área afetada.

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Quais os tipos de balanopostite?

A balanopostite é uma condição que afeta a glande e o prepúcio do pênis, sendo causada por diversas condições, que se manifestam de maneiras diferentes. Ela é classificada em vários tipos, dependendo da origem e das características da inflamação. A balanopostite inflamatória, por exemplo, resulta de doenças como dermatites, eczemas, psoríases e condições autoimunes, que causam uma reação exagerada do sistema imunológico na região afetada.

A balanopostite infecciosa é causada por infecções, sendo as mais comuns as provocadas por fungos ou bactérias. Além disso, vírus como o HPV também podem ser responsáveis por essa condição inflamatória. Já a balanopostite pré-neoplásica está associada à presença de células cancerígenas ou ao câncer de pênis.

Além dos tipos principais, a balanopostite pode ser classificada de outras formas. A balanopostite irritativa é causada por irritações locais, como produtos inadequados de higiene ou fricções excessivas. A balanopostite traumática resulta de traumas repetidos, como atrito durante relações sexuais. A balanopostite alérgica-imunológica é causada por reações alérgicas a substâncias, como medicamentos ou o látex dos preservativos.

Causas e fatores de risco da balanopostite

As causas da balanopostite variam conforme o tipo, envolvendo inflamações, fungos e bactérias. Além disso, existem outras causas e fatores de risco, incluindo falta de higiene genital, o que favorece infecções por acúmulo de sujeira e secreções. A fimose, caracterizada pelo excesso de pele prepucial, também favorece a retenção de umidade na glande, tornando-a mais suscetível a infecções. Pacientes com diabetes apresentam maior risco de infecções fúngicas.

Além disso, doenças de pele comprometem a integridade da região genital, tornando-a mais vulnerável. O uso de sabonetes agressivos à pele, com ingredientes que ressecam e irritam, também pode prejudicar a barreira protetora da pele. Relações sexuais frequentes e intensas, pelo atrito constante, podem causar irritação no prepúcio e na glande, enquanto o sexo desprotegido aumenta o risco de infecções sexualmente transmissíveis, que também podem desencadear a balanopostite.

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Quais os sintomas da balanopostite?

A balanopostite pode variar em gravidade, com alguns casos sendo assintomáticos, enquanto outros podem causar sintomas mais incômodos. Os principais sinais e sintomas incluem:

  • Vermelhidão na região afetada;
  • Coceira persistente;
  • Sensação de queimação na glande e no prepúcio;
  • Dor ou desconforto ao urinar, que pode ser agravado pela irritação local;
  • Dificuldade para expor a glande devido à inflamação e consequente rigidez da pele do prepúcio;
  • Inchaço localizado, que pode tornar a área mais sensível;
  • Ressecamento da pele do prepúcio, causando fissuras;
  • Secreção com odor desagradável, que pode ser purulenta ou esbranquiçada;
  • Feridas ou lesões na região afetada, podendo causar dor adicional.

Como o diagnóstico é feito?

O médico realiza uma anamnese detalhada, questionando o paciente sobre os sintomas, como duração, intensidade, presença de dor, secreção ou dificuldades ao urinar. Além disso, o profissional investiga o histórico de doenças sexualmente transmissíveis, o uso de medicamentos e as condições preexistentes, como diabetes, que podem influenciar o surgimento ou o agravamento da condição.

O médico também realiza um exame físico minucioso, observando sinais característicos da balanopostite, como vermelhidão, inchaço, secreção anormal e lesões na glande e no prepúcio. Durante o exame, ele pode realizar a palpação da área afetada para avaliar a sensibilidade, identificar possíveis áreas doloridas e detectar complicações, como infecções secundárias ou alterações no tecido, que possam indicar o agravamento da condição.

Para confirmar o diagnóstico e identificar a causa da infecção, o urologista pode solicitar exames de sangue, urina e microbiológicos, como a análise da secreção peniana, a fim de detectar a presença de bactérias ou fungos. Se houver casos recorrentes de balanopostite, o médico pode recomendar a realização de uma biópsia para investigar sinais de proliferação de células malignas.

Como é feito o tratamento da balanopostite?

Se a balanopostite for causada por infecção bacteriana, fúngica ou viral, o médico pode prescrever cremes ou pomadas específicas, como antibióticos, antifúngicos ou antivirais. Em casos de inflamação não infecciosa, como dermatite ou alergias, corticosteroides tópicos de baixa potência podem ser usados. Se a infecção for mais grave ou sistêmica, antibióticos ou antifúngicos orais podem ser indicados, especialmente quando os tratamentos tópicos não são eficazes.

Se a balanopostite for causada por uma condição de saúde subjacente, como diabetes, é essencial tratar essa condição de forma adequada para controlar a inflamação e prevenir o risco de infecções recorrentes. Em casos em que a balanopostite seja provocada por alergias ou irritações, é crucial identificar e eliminar o agente irritante responsável, como produtos de higiene, sabonetes ou materiais sintéticos.

Nos casos mais graves ou recorrentes, a cirurgia de postectomia pode ser recomendada para remover o excesso de pele do prepúcio, quando existe a dificuldade de higienizá-lo adequadamente ou infecções recorrentes. O procedimento visa facilitar a limpeza da região genital, reduzindo a umidade e prevenindo o acúmulo de secreções, o que diminui o risco de infecções futuras.

Qual médico trata a balanopostite?

A balanopostite é tratada pelo urologista, especialista no diagnóstico e no tratamento de doenças dos sistemas urinário e reprodutor masculino. Esse profissional é responsável por identificar a causa subjacente da inflamação e definir o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso de medicamentos específicos, as orientações sobre cuidados com a higiene genital e a indicação de procedimentos cirúrgicos para evitar futuros episódios.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Urologia

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