Orquidopexia e orquiectomia são cirurgias para o tratamento de condições que acometem os testículos
Orquidopexia e orquiectomia são procedimentos cirúrgicos relacionados aos testículos, mas com indicações e objetivos distintos. A orquidopexia visa corrigir uma anomalia congênita, reposicionando testículos que não desceram durante o desenvolvimento fetal para o local adequado. Em contrapartida, a orquiectomia é uma abordagem terapêutica destinada a tratar condições adquiridas, como câncer testicular e outras patologias. A seguir, compreenda as indicações e diferenças entre essas técnicas.
O Dr. Rafael Locali realiza as cirurgias de orquidopexia e orquiectomia!
Índice
O que é a orquidopexia?
Antes de conhecer a diferença entre orquidopexia e orquiectomia, é necessário saber como cada uma das intervenções funciona. A orquidopexia é um procedimento cirúrgico indicado para corrigir a criptorquidia, que se caracteriza pela ausência de um ou ambos os testículos na bolsa testicular. Essa condição ocorre quando os testículos não descem do abdômen para a bolsa testicular durante o desenvolvimento do feto no útero.
O principal objetivo da orquidopexia é reposicionar o testículo no local adequado, dentro do escroto, e fixá-lo para evitar que retorne à posição anormal. Ainda que a condição não cause sintomas, a cirurgia previne complicações a longo prazo, como infertilidade e câncer testicular. Por isso, recomenda-se que seja realizada entre os 6 e 18 meses de idade. O procedimento é geralmente simples e permite alta hospitalar no mesmo dia.
Na orquidopexia, o paciente é geralmente submetido a anestesia geral. O cirurgião faz uma incisão na região inguinal ou no escroto para acessar o testículo. Uma vez localizado, o testículo não descido é liberado de quaisquer aderências que possam dificultar sua descida. Em seguida, ele é reposicionado no escroto e fixado no lugar. Por fim, a incisão é fechada com pontos.
O que é a orquiectomia?
A orquiectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção de um ou ambos os testículos. Uma das principais indicações para essa cirurgia é o tratamento do câncer testicular, pois a remoção é uma forma de eliminar o tumor e prevenir metástases. Assim, entre as principais indicações cirúrgicas estão:
- Câncer de testículo;
- Danos irreparáveis nos testículos devido a traumas ou acidentes;
- Infecções graves e persistentes;
- Torção testicular sem correção;
- Transição de pessoas trans do sexo masculino para o sexo feminino.
Orquidopexia e orquiectomia podem ser combinadas em algumas situações de testículos não descidos, especialmente quando a remoção do testículo se torna necessária devido à impossibilidade de reposicioná-lo com a orquidopexia ou quando são testículos atrofiados. De todo modo, a necessidade da cirurgia deve ser bem avaliada, já que os pacientes podem passar por mudanças hormonais e sofrer impacto na fertilidade após a intervenção.
A orquiectomia é realizada sob anestesia geral. Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma incisão na região inguinal ou escrotal, dependendo da localização do testículo a ser removido e do tipo de doença (em tumores, por exemplo, o acesso inguinal é obrigatório). O testículo é cuidadosamente retirado e os vasos sanguíneos e as estruturas próximas são cortados e ligados para evitar sangramentos. A incisão é fechada com pontos ou grampos cirúrgicos.
Entre em contato com um urologista especializado Dr. Rafael Locali!
Qual a diferença entre orquidopexia e orquiectomia?
Orquidopexia e orquiectomia se diferem quanto ao objetivo, uma vez que a orquidopexia corrige a posição dos testículos que não desceram para o escroto, prevenindo a infertilidade e o câncer testicular, enquanto a orquiectomia tem a finalidade de remover um ou ambos os testículos em casos de câncer testicular.
A orquidopexia e orquiectomia também se diferenciam quanto ao público-alvo e à faixa etária dos pacientes. A orquidopexia é um procedimento geralmente realizado em crianças, especialmente durante os primeiros meses de vida, enquanto a orquiectomia pode ser indicada em pacientes de qualquer idade, frequentemente em adultos que enfrentam condições mais complexas.
Orquidopexia e orquiectomia também se diferenciam quanto ao nível de intervenção. A orquidopexia é considerada uma operação corretiva, voltada à resolução de uma condição congênita, enquanto a orquiectomia é uma abordagem terapêutica, que trata doenças adquiridas, e pode ter consequências permanentes, como a perda da função testicular e alterações hormonais significativas.
Importância do acompanhamento com um médico urologista
O acompanhamento regular com um médico urologista é fundamental para diagnosticar e tratar condições relacionadas ao sistema urinário e ao sistema reprodutor masculino, incluindo a criptorquidia e a detecção precoce de doenças que necessitam de intervenções cirúrgicas, como orquidopexia e orquiectomia.
O urologista também pode oferecer orientação sobre questões de saúde sexual, fertilidade e mudanças hormonais, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Portanto, a consulta regular com esse especialista não apenas trata condições existentes, mas também desempenha um papel crucial na promoção do bem-estar e de um estilo de vida saudável.
Mesmo após os procedimentos de orquidopexia e orquiectomia, é recomendado que os pacientes mantenham o acompanhamento médico com o urologista. As consultas periódicas permitem monitorar a recuperação, identificar complicações de maneira precoce e avaliar o impacto da cirurgia na saúde geral do paciente, além de detectar outros possíveis problemas
Entre em contato com o Dr. Rafael Locali e agende uma consulta.
Fontes: