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Pedras nos rins

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

12 setembro, 2019

Você já ouviu falar em pedras nos rins? Elas também são conhecidas como cálculos renais e são formações endurecidas, que surgem a partir do acúmulo de cristais encontrados nos rins ou nas vias urinárias. E por mais que pareçam inofensivas, em alguns casos elas apresentam sintomas que algumas pessoas consideram como “uma dor insuportável”: tem início nas costas e se estende para o abdômen em direção da região inguinal, em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de certo alívio. Essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar com urgência.

Mas, você sabe por que as pedras nos rins causam dor?

Como na maior parte das vezes essas pedras estão soltas no interior dos rins, elas podem se deslocar livremente e migrar para o ureter. Esse canal é responsável por levar a urina até a bexiga e é estreito. Dessa forma, pedra pode ficar presa nesse canal, provocando uma obstrução que provoca a dor intensa.

Como as pedras nos rins surgem?

Os rins funcionam como dois grandes filtros do sangue e além de água para formar a urina, esses órgãos retêm elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato. No entanto, quando eles aparecem em grande quantidade na urina, mas existe pouco líquido para dissolvê-los ou mesmo poucas substâncias que impedem esses elementos de se juntarem, surgem cristais ou agregados que se transformam em cálculos, ou as famosas pedras nos rins. O tamanho dessas pedras é variado, mas elas podem chegar até 6 a 7 centímetros nos casos mais graves.

 Sinais e Sintomas de Pedras nos Rins

 

Veja quais são os principais sinais e sintomas de cálculo renal:

– Cólica que tem início na região lombar e migra para outras áreas do corpo

– Dor no ventre

– Urina com sangue

– Náuseas

– Vômito

– Sentir várias vezes vontade de urinar

– Infecção urinária

Fatores de Risco

E quais são os fatores de risco para esse problema?

– Ingerir pouca água é o principal fator de risco

– Abusar do sal na alimentação

– Obesidade

– Hiperparatireoidismo

– Alterações nos níveis de vitamina D

– Predisposição genética – problemas que provocam excreção aumentada de cálcio, por exemplo

– Permanecer em condições climáticas mais quentes sem hidratação adequada

 Tratamento

 

Muitas pessoas acreditam que durante uma crise, é importante consumir mais líquido, mas na verdade, isso deve ser evitado, pois o consumo exagerado pode causar mais dor, já que líquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, consequentemente, aumentar as dores. No entanto, os tratamentos mais indicados para cálculo renal podem ser de vários tipos:

– Medicamentos: eles devem ser indicados somente pelo médico, mas é muito comum o especialista receitar analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor.

– Litotripsia: o bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil. É um tratamento com efetividade que varia conforme a dureza da pedra, sua localização e tamanho.

– Cirurgia: é a melhor forma de tratar a pedra no rim. Normalmente as cirurgias são feitas de maneira bem pouco invasivas, através de pequenas câmeras que usamos para fragmentar as pedras com laser. Os nomes dessas cirurgias são nefrolitotripsia percutânea, ureterolitotripsia flexível e rígida.

 

É sim!! E a melhor maneira de fazer isso é seguir uma dieta e ingerir bastante água, já que são fatores preponderantes para ter controle do problema. Além disso, separei algumas dicas para ajudar a prevenir.

Beba água: se você não tem o hábito de tomar água, então comece a se hidratar mais, pois para evitar a cristalização dos sais, ou seja, as pedras nos rins, o organismo precisa de água, por isso, essa é uma das primeiras regras a ser seguida. Uma dica para saber se você está tomando água suficiente, é prestar atenção na cor do xixi: ele deve ser clarinho. Se estiver amarelado, pode significar que está muito concentrado, e consequentemente com uma chance maior para a formação das pedras.

Diminuir a quantidade de sal, de embutidos (linguiça, salsicha e salame), enlatados, macarrões instantâneos e refrigerantes (especialmente os “Zero”) são outras medidas aconselhadas para evitar os cálculos renais. Os alimentos com alto teor de oxalato, como espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo, também pedem moderação, quando o paciente tem propensão a pedras desse tipo. Pessoas com alta concentração de ácido úrico no sangue devem reduzir o consumo de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, já que eles elevam ainda mais as taxas.

Além disso, é preciso ter cuidado com os suplementos de cálcio. O mineral é importante para o organismo, mas a suplementação só deve ser feita com recomendação médica, para não sobrecarregar os rins e causar mais problemas.

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Abs! Dr. Rafael F. Locali | Urologista | CRM 133874

Consultório Espaço Médico Descomplicado – São Paulo: (11) 5579-9090/ whatsapp (11) 99802-1564

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Dr. Rafal Locali
Dr. Rafael Fagionato Locali
Urologista
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