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Tumor de Wilms: causas e sintomas

Imagem ilusrtativa de rins na palma da mão
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

7 março, 2024

Um tipo de câncer raro, mas com altas chances de cura e sobrevida elevada, o tumor de Wilms acomete principalmente as crianças menores de 4 anos

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores de renais são responsáveis por 7% de todos os tumores pediátricos, sendo que o tumor de Wilms destaca-se como o mais prevalente. Assim, devido à importância desse diagnóstico, cada vez mais estudos estão sendo dirigidos a esses pacientes para melhorar os resultados dos tratamentos e aumentar a taxa de sobrevida.

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A detecção precoce é fundamental no tratamento do tumor de Wilms.

O que é o tumor de Wilms?

O tumor de Wilms, também conhecido como nefroblastoma, é um tipo raro de câncer que pode se desenvolver em um ou nos dois rins das crianças, sendo mais comum entre os 3 e 4 anos de idade, principalmente em indivíduos com maior predisposição genética. Assim, conhecer os fatores de risco e os sinais e sintomas dessa condição é muito importante para obter um diagnóstico precoce e fazer o tratamento adequado, buscando evitar as complicações do tumor de Wilms, como as metástases.

Causas e fatores de risco do tumor de Wilms

Não existe, ainda, uma causa exata que se relacione ao surgimento do tumor de Wilms, mas segundo o INCA alguns fatores representam um risco aumentado para o desenvolvimento da doença, como:

  • Anormalidades geniturinárias (criptorquidia, hipospadia e estenose de junção ureteropélvica);
  • História familiar positiva para tumores renais;
  • Aniridia, uma doença ocular congênita que afeta a íris;
  • Síndrome de Beckwith-Wiedemann (SBW), cuja alteração no cromossomo 11 leva a um crescimento excessivo da criança.

Principais sintomas

Como o reconhecimento da doença e o diagnóstico precoce são essenciais para que o tratamento do tumor de Wilms tenha bons resultados, é importante que os pais e cuidadores atentem-se a sinais e sintomas que podem indicar a necessidade de rastrear a doença, tais como:

  • Inchaço abdominal, muitas vezes acompanhado de uma massa palpável;
  • Dor abdominal constante;
  • Sangue na urina ou urina escurecida;
  • Hipertensão arterial;
  • Febre sem causa aparente;
  • Infecções de trato urinário de repetição;
  • Constipação;
  • Perda de peso sem causa aparente.

Diagnóstico do tumor de Wilms

O diagnóstico do tumor de Wilms muitas vezes é atrasado devido à falta de conhecimento ou experiência do profissional consultado. Portanto, optar por um especialista que saberá quais exames indicar para obter uma melhor resposta sobre o quadro é fundamental para o sucesso do tratamento. Assim, mediante os sinais e sintomas relatados e, principalmente, nas crianças com os fatores de risco citados, deve-se procurar um urologista pediátrico, que iniciará uma investigação diagnóstica adequada.

Para obter a confirmação de tumor de Wilms, diversos exames devem ser realizados, desde exame de sangue e urina até ultrassonografia abdominal e tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Quando as imagens são muito sugestivas e a criança tem mais de 7 meses de idade, a biópsia pode não ser necessária, embora nas outras situações ela seja fundamental para confirmar o diagnóstico.

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Tratamento do tumor de Wilms

Devido à agressividade do tumor de Wilms, o tratamento para essa condição envolve uma abordagem combinada entre cirurgia, quimioterapia e, ocasionalmente, radioterapia.

Cirurgia

A cirurgia de remoção do rim (nefrectomia) é fundamental para o tratamento do tumor de Wilms, mas a escolha se ela será feita antes ou após a quimioterapia depende de cada paciente. De forma geral, crianças com menos de 7 meses têm indicação de cirurgia imediata, enquanto as crianças maiores podem ter indicação de fazer quimioterapia antes.

Quimioterapia e radioterapia

Como citado, a quimioterapia é uma das bases do tratamento do tumor de Wilms, sendo que em alguns casos é feita antes da cirurgia (neoadjuvante) para ajudar a reduzir o tamanho do tumor, e em outros é feita após a cirurgia (adjuvante) – mas sempre será feita, assim como a cirurgia. Já a radioterapia é uma parte do tratamento que não tem indicação para todos os pacientes, e essa decisão deve ser feita pelo médico após avaliar cada caso e paciente.

Qual o papel do urologista no tratamento do tumor de Wilms?

O papel do urologista ganha importância já no momento do diagnóstico do tumor de Wilms, pois a experiência é fundamental para que o profissional reconheça fatores que indicam a possibilidade da doença e inicie uma investigação rápida. Além disso, essa expertise é essencial para que a remoção do tumor seja eficiente, garantindo ao máximo a preservação da função renal, bem como para saber o momento ideal de indicar a quimioterapia e a radioterapia.

Tire dúvidas ou marque sua consulta para saber mais a respeito com o Urologista Dr. Rafael Locali.

Fonte:

Instituto Nacional de Câncer

Dr. Rafal Locali
Dr. Rafael Fagionato Locali
Urologista
CRM 133874
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