As pedras nos rins podem causar quadros dolorosos que devem ser tratados e acompanhados devidamente por um urologista
Cálculo renal é o nome que se dá para as famosas “pedras nos rins”, quadro que acomete 1 a cada 8 pessoas até os 70 anos de idade, sendo duas vezes mais comum em homens do que em mulheres. Sabe-se, também, que aproximadamente 50% dos pacientes apresentarão um segundo episódio em 5 a 10 anos caso não sejam tratados ou mudem o estilo de vida. Ou seja, é uma condição extremamente prevalente e recorrente na população.
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Índice
O que é cálculo renal?
O cálculo renal – ou nefrolitíase – caracteriza-se pela formação de cristais de substâncias minerais dentro do sistema urinário, podendo acometer desde os rins até a porção distal da uretra. Como será visto a seguir, os cálculos renais podem ser formados por diversas substâncias, e as causas podem estar relacionadas a infecções urinárias, distúrbios metabólicos, alterações anatômicas ou até mesmo surgir sem causa aparente ou fator predisponente.
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Tipos de cálculo renal
Os tipos mais comuns de cálculo renal são aqueles formados por oxalato de cálcio e fosfato de cálcio, seguido pelos cálculos de ácido úrico, estruvita e cistina. Estima-se que de 75% a 80% dos pacientes apresentam cálculos de cálcio, sendo que a mesma pessoa pode ter cálculos de diferentes tipos, ou seja, mistos. Vale ressaltar, também, que os cálculos de ácido úrico são mais frequentes em homens do que em mulheres, visto que o sexo masculino tem maior predisposição a acumular ácido úrico no organismo.
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O que causa o cálculo renal?
São diversos os fatores que estão associados à formação do cálculo renal, sendo os mais importantes a questão genética, infecções urinárias recorrentes, distúrbios metabólicos e a alimentação rica em proteínas e sal, pobre em cálcio. Além disso, a redução do débito urinário, relacionada à baixa ingesta hídrica, também colabora para a formação dos cristais no sistema urinário.
Fatores de risco
Assim, conhecendo as principais causas das pedras nos rins, pode-se elencar os seguintes fatores de risco como os mais importantes:
- Obesidade;
- Diabetes e hipertensão mal controlados;
- Sedentarismo;
- História prévia pessoal ou familiar de cálculo renal;
- Uso de alguns medicamentos que predispõem o quadro;
- Infecção urinária de repetição;
- Hábito alimentar inadequado, incluindo baixa ingesta hídrica.
Diagnóstico do cálculo renal
A partir de uma história clínica e exame físico condizentes com o quadro, o médico pode solicitar exames que ajudam a confirmar o diagnóstico de cálculo renal, como o Raio-X de abdome ou o ultrassom de avaliação do trato urinário superior. Em alguns casos, principalmente quando há dúvida diagnóstica, a tomografia computadorizada pode ser utilizada para identificar e localizar o cálculo, sendo considerado o método “padrão ouro”.
É importante também que o diagnóstico de nefrolitíase inclua o tamanho e a localização do cálculo, informações que são importantes para guiar a conduta terapêutica.
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Sinais e sintomas
Os sinais clássicos desse quadro são a cólica renal e a presença de sangue na urina devido a lesões que o cálculo pode causar no trato urinário. As cólicas costumam surgir em “crises” que podem durar até uma hora, e, além de serem extremamente dolorosas, elas podem estar acompanhadas de náuseas, vômitos, sudorese e taquicardia. As dores do cálculo renal geralmente começam nas costas e irradiam para o abdome, em direção à virilha.
Tratamento do cálculo renal
O primeiro passo para o tratamento do cálculo renal é administrar medicamentos que tratam a dor. Assim, os pacientes menos sintomáticos podem receber uma prescrição de analgésicos ou anti-inflamatórios orais, enquanto os quadros que não cessam com essas medicações podem ser tratados em âmbito hospitalar com analgésicos ou até opioides intravenosos.
Com relação à eliminação do cálculo, deve-se definir se a conduta será expectante ou de intervenção. Os cálculos renais com até 4 milímetros de diâmetro podem ser expelidos pela uretra. Portanto, aos pacientes com sintomas controláveis e sem sinais de alarme, é recomendado aguardar a eliminação pela urina, com analgesia e terapia medicamentosa que “facilita” e estimula a liberação do cálculo renal.
Porém, dependendo da evolução ou das características do quadro, o urologista pode, ainda, indicar outras formas de tratamento para a remoção do cálculo. O tipo de tratamento cirúrgico varia conforme a posição e tamanho do cálculo renal, mas a maioria absoluta das técnicas são endoscópicas, isto é, não necessitam de incisões.
Um exemplo é a ureterorrenolitotripsia flexível ou rígida, com uso do laser para fragmentação do cálculo. Além disso, pode ser realizada a nefrolitotripsia percutânea (técnica que exige uma pequena incisão) ou a Litotripsia Externa por Ondas de Choque (LECO), que promove a fragmentação dos cálculos pela emissão de ondas de choque.
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Como prevenir?
Para prevenir o surgimento do cálculo renal, é preciso, acima de tudo, manter hábitos saudáveis que reduzam a predisposição de formação dos cristais, principalmente em pessoas que têm história familiar de nefrolitíase.
A medida mais importante para reduzir a probabilidade de ocorrência desse quadro é consumir entre dois e três litros de água por dia, além, é claro, de manter uma alimentação com menor teor de sal e proteína, praticar exercícios físicos e manter as doenças crônicas bem controladas e com acompanhamento médico. É importante ressaltar, também, que alguns medicamentos aumentam a predisposição em desenvolver cálculo renal, portanto a automedicação deve sempre ser evitada.
Em pacientes que já apresentaram ao menos um episódio de cálculo renal na vida, é possível investigar a causa e definir um tratamento para reduzir as chances de recorrência. Assim, recomenda-se a avaliação metabólica do paciente, por meio de uma série de exames de sangue, que ajudam a determinar o motivo da formação dos cálculos, e consequentemente, tratar com mais assertividade.
Cálculo renal e possíveis complicações da doença
Na maior parte das vezes, o cálculo renal é expelido pela via urinária, mas alguns casos podem evoluir para complicações do sistema urinário, como obstrução dos canais urinários que têm potencial de causar infecções ascendentes e pielonefrite associada. Além disso, a obstrução crônica promove dilatação do trato urinário e perda progressiva de função renal, ou estenoses de ureter, nos casos de cálculos impactados no trajeto ureteral.
Assim, sempre que uma pessoa for diagnosticada com cálculo renal e a conduta for conservadora, é preciso buscar a presença de cálculos na urina, pois se em até seis semanas eles não forem eliminados deve-se buscar novamente atendimento do urologista para investigar complicações. É importante, também, realizar nova consulta médica ao notar sangue na urina e redução do débito urinário.
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Como o urologista Dr. Rafael Locali pode te ajudar?
O Dr. Rafael Locali é urologista e pode ajudar a diagnosticar o cálculo renal e também a guiar o melhor tratamento para a doença, de forma a evitar sua recorrência.
Tire dúvidas ou marque sua consulta para saber mais a respeito com o Urologista Dr. Rafael Locali.