Agende sua consulta
Agende uma consulta Fale conosco pelo WhatsApp

Anestesia em crianças: tudo o que os pais devem saber!

Criança em maca de hospital sorrindo e fazendo joinha.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

1 agosto, 2024

A anestesia infantil costuma deixar muitos pais aflitos, mas é um procedimento seguro e importante para os procedimentos cirúrgicos

A anestesia em crianças é um assunto que gera muitas dúvidas e preocupações entre os pais, mas é uma prática médica essencial para que procedimentos cirúrgicos e diagnósticos possam ser realizados com tranquilidade. Assim, embora a anestesia em crianças requeira cuidados especiais devido às diferenças fisiológicas e psicológicas em comparação com os adultos, um bom profissional pode realizá-la com segurança e tranquilizar os pais.

Logo Dr. Rafael Locali

Consulte um urologista especializado: Dr. Rafael Locali!

Quando a anestesia em crianças é necessária?

A anestesia em crianças pode ser necessária tanto para a realização de procedimentos cirúrgicos e dolorosos quanto para situações indolores, mas que precisam que o paciente permaneça imóvel por algum período, como exames de imagem ou exames endoscópicos. Ou seja, são situações em que tanto as crianças quanto os pais já estão aflitos e ansiosos, de tal forma que a anestesia os deixa ainda mais inseguros.

A anestesia é segura para bebês e crianças?

De fato, muitos pais se preocupam quanto à segurança da anestesia em crianças e bebês. Porém, existem protocolos específicos para garantir a segurança dos pequenos pacientes.

Assim, recomenda-se que antes dos procedimentos cirúrgicos os pais tirem todas as suas dúvidas com a equipe médica, bem como conheçam e conversem com o anestesista responsável por essa etapa do tratamento.

Qual a diferença entre a anestesia em crianças e adultos?

A anestesia em crianças difere significativamente da anestesia em adultos devido a vários fatores. O primeiro deles é que o metabolismo das crianças é mais rápido, o que pode afetar a dosagem e a duração da anestesia, demandando uma atenção especial do especialista durante todo o procedimento.

Além disso, quanto menor for a criança, menor a capacidade de expressar seu desconforto ou sintomas de maneira clara, exigindo uma vigilância mais atenta por parte de toda a equipe. Porém, um anestesista habituado aos cuidados de crianças conhece essas especificidades. Como é habilidoso com as técnicas e abordagens para a anestesia em crianças, oferece maior segurança e conforto para os pacientes e seus pais.

Logo Dr. Rafael Locali

Tire todas as suas dúvidas sobre anestesia em crianças!

Como é feita a anestesia?

Atualmente, existem diversas técnicas para realizar uma boa anestesia em crianças, desenvolvidas para gerar menos estresse para o paciente e mais segurança.

Indução inalatória

A indução inalatória é um método bastante usado para anestesia em crianças, especialmente em bebês e crianças pequenas, pois envolve a inalação de gases anestésicos através de uma máscara. Ou seja, é menos invasivo inicialmente e pode ser menos assustador para crianças que têm medo de agulhas.

Medicação endovenosa

Esse método envolve a administração de substâncias anestésicas diretamente na corrente sanguínea através de uma veia, o que permite um controle preciso da dosagem. Assim, é frequentemente utilizado para procedimentos cirúrgicos mais longos. Normalmente, o acesso venoso é introduzido depois de a criança já estar inconsciente, após o anestésico inalatório.

Bloqueios regionais

Em procedimentos cirúrgicos urológicos, como cirurgias penianas, testiculares ou inguinais, é possível realizar um bloqueio regional. Esse procedimento nada mais é do que otimizar a analgesia para a criança, de maneira a oferecer maior conforto no intra e pós-operatório. Nas cirurgias penianas é possível realizar o bloqueio peniano ou do nervo pudendo e, para cirurgias escrotais, perineais ou inguinais, habitualmente faz-se a peridural caudal.

O que a criança vai sentir depois da anestesia?

Após efeito da anestesia, é comum que as crianças sintam sonolência, sede, fome e, eventualmente, náuseas e vômitos. É muito pouco comum as crianças sentirem dor ou desconforto logo após se recuperarem da anestesia, mas é muito comum o choro.

Este choro é o resultado de uma sequência de experiências que a criança está vivenciando no perioperatório, que vai desde fome e sede, por conta do jejum, despertar em um ambiente estranho, presença de cabos de monitoramento e acesso venoso, restrição de movimentos até o fato de todas as pessoas ao redor não serem conhecidas. Por isso, é muito importante que os pais estejam presentes com a criança assim que ela entra na sala de recuperação da anestesia. As crianças sentem-se seguras com os pais, e o choro normalmente cessa.

O que devo fazer se meu filho precisar de anestesia?

Quando uma criança precisa de anestesia para fazer um procedimento cirúrgico, primeiramente é preciso que os próprios pais se preparem. Para isso, é importante conversar com o cirurgião para entender mais sobre o procedimento em si e agendar, também, uma consulta com o anestesista.

Nesse momento, o especialista coletará todas as informações pertinentes sobre a saúde da criança, tirará dúvidas dos pais e explicará o tipo de anestesia que será feito e como deve ser a preparação no dia.

Como preparar a criança para a anestesia?

Preparar a criança para a anestesia ajuda a minimizar a ansiedade e a garantir um procedimento tranquilo. Para isso, é importante explicar a ela o que será feito para ajudá-la a entender o que esperar. Além disso, se os pais julgarem necessário, uma visita prévia ao hospital pode ajudar a criança a se familiarizar com o ambiente.

Outra forma de ajudá-la a se sentir mais segura é levar um brinquedo ou cobertor favorito no dia da cirurgia.

Anestesia na uropediatria

A anestesia em crianças é muito utilizada na uropediatria, especialidade que trata cirurgicamente as seguintes condições:

Nessas situações, a abordagem anestésica é adaptada para atender às necessidades específicas do cirurgião e para garantir que a criança esteja confortável e livre de dor durante e após o procedimento. Assim, escolher corretamente o urologista pediátrico e o anestesista é importante para receber as orientações adequadas e tornar o procedimento mais tranquilo.

Entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Rafael Locali!

 

Fonte:

Sociedade Brasileira de Pediatria

Dr. Rafal Locali
Dr. Rafael Fagionato Locali
Urologista
CRM 133874
Logo Dr. Rafael Locali
planeta_22 planeta_11 planeta_22 planeta_11menino_footer_blog_interno